Passo a passo caminho sobre a linha que a estrada marca no negro da noite. Tento fingir que me equilibro em cima de um enorme rochedo onde apenas se vê uma imensa e densa floresta percorrida por um rio onde nele navegam memórias de um passado antigo. Memórias de um passado presente que virá escrito no futuro. O futuro de um segundo à frente do segundo do presente e dois do segundo do passado. Apenas frações separam as memórias que no rio navegam, onde na floresta deambulam as almas de quem perde o controlo de uma pensamento e esse lhe foge entre os ramos da memória. Apenas me concentro no equilibro entre o rio e os ramos, para conseguir em cima do rochedo não deixar de pisar as marcas da estrada.
1 comentário:
Gostei imenso!
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