Nos pequenos recantos de uma floresta onde tudo se mostrava a preto e branco ouvia-se uma voz a chamar o meu nome. Tentei ignorar e sempre que o fazia a voz era mais intensa mas nunca deixando de ser suave e doce como me ao ouvido sussurrasses o que mais íntimo sentias. Após tentativas acabei por ceder em seguir aquela voz de anjo que me chamava.
Enquanto percorria aqueles caminhos trilhados com pequenas flores nas suas margens, onde a ausências de cor as tornava ainda mais belas e detalhadas sentindo-me num pequeno paraíso. Ao fim de algum tempo encontrei o vulto da voz de anjo que se fazia ecoar pela infinidade daquele lugar. Fui-me aproximando daquele vulto que estava de costas com uma capa com gorro, onde todo ele brilhava num tom de branco que jamais veria até há bem pouco tempo, sendo o mesmo tom das pequenas flores na beira dos trilhos já cruzados.
Quando tentava perceber quem era a pessoa da misteriosa voz que me deixava cada vez mais fascinado com os pequenos arrepios que me trazia aquelas doces palavras, simplesmente tirei o gorro da capa e nada veria mais senão a restante casa a cair sobre as flores onde se encontrava aquela sombra misteriosa. e numa nuvem de fumo desapareceu. Fiquei com aquelas pequenas palavras na minha memória, que me enchem em todos os momentos que volto a encontrar aquelas flores que decerto sei mostram quem eras.
1 comentário:
Gostei bastante deste texto, escreves muito bem.
r: Obrigada pelo apoio, para mim é uma coisa muito má de se lidar, tanto, que eu não consigo...
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